O coração na garganta
Na ponta da faca
O ar que vira fumaça
O fogo que nunca apaga
Meus olhos, minha boca
Minha carne que sangra
Na pele queimada
Uma dor que canta
Sou só mais um
Sou só mais um
Espremido entre barras de aço
em cubículos quadrados
escombros e concreto rachado
escombros e concreto rachado
Disputando no braço
um pouco mais de ar e espaço
Mais um alguém sem nome
cheio de lembranças ruins pra guardar.
Sou só mais um
Sou só mais um
0 comentários:
Postar um comentário